segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Minha história


Resumo histórico de vida do autor...

Nascido na cidade de Aracaju, estado de Sergipe no dia 21 de maio de 1990. Filho de um militar do Exército carioca e de uma dona-de-casa sergipana, se muda para a cidade de Salvador no mesmo ano, com 3 meses de idade. A partir daí, influenciado pela profissão do pai, muda constantemente de uma cidade para outra, e acaba conhecendo e convivendo com vários modos e costumes existentes nas regiões desse Brasil. Neto de um casal de origem portuguesa (por parte de pai) que se estabeleceram na cidade do Rio de Janeiro na década de 50. Exerciam a atividade de comerciantes. Já os avôs por parte de mãe, são nativos da cidade de Muribeca-SE. O avô, em busca de trabalho e melhores condições de vida, mudava constantemente de cidade e de estado, indo trabalhar até mesmo na região do Paraná, onde fora recrutado para exercer a função de maquinista numa estação ferroviária.

Podemos dizer, nas palavras de Peter Burke, que o autor é um "híbrido cultural", pois sua natureza social é e foi composta por culturas e modos de ser diferente, podendo se adaptar facilmente a qualquer meio que lhe for apresentado.

Visita ao Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, realizada pelos alunos da disc. História de Sergipe I - UFS

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SERGIPE

 

 

    


            Como chegar?... Trajeto UFS-IHGSE


 
Realizada no dia 10/12/12, a visita contou com a presença dos alunos: Jorgival, Adilene, Camila e Marcus Vinicius, ambos graduandos em Lic. História pela Universidade Federal de Sergipe. A monitoria da visita foi feita pelo aluno Marcus Vinicius, na qual este é também estagiário da instituição. Auxiliou no que dizia respeito às informações sobre as atividades exercidas pelos funcionários, histórico do lugar, e mostrou os mais diversos setores do sodalício.







Histórico do IHGSE

         Florentino Teles de Menezes (foto à direita), encabeçando um grupo de intelectuais engajados na discussão sobre os rumos de Sergipe, e na consciência de salvaguardar os documentos, obras e objetos relacionados à cultura do estado, reuniram-se no salão do Tribunal da Relação (atual Memorial do Tribunal de Justiça de Sergipe) em 06/08/12, para gerar o corpo de uma das mais tardias Instituições Históricas criadas no país. Associação civil sem fins lucrativos, ela também é carinhosamente denominada de a “Casa de Sergipe”. Seu primeiro presidente foi o Desembargador João da Silva Melo -  Gestão 1912-1916.
       Foi transferida para a atual sede em 17 de Março de 1934. A construção do prédio da instituição fora resultante da influência Art Déco em Sergipe. Este estilo é inspirado na  Exposição de Artes Decorativas de Paris, em 1925, em alusão à sociedade industrial nascente. Localiza-se na Rua Itabaianinha, centro de Aracaju.


 Alguns membros fundadores do IHGSE - 1912
Fonte: Acervo do IHGSE


Documentos mais utilizados entre os pesquisadores
           
Eis aqui algumas obras nas quais os pesquisadores e estudantes consultam constantemente para enriquecer seus conhecimentos sobre Sergipe:

Livro: Sergipe Colonial I - Maria Thetis Nunes

Livro: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros


Livro: Álbum de Sergipe (1820 - 1920) - Clodomir Silva

Caderno: História dos Municípios sergipanos - Jornal "Cinform" 


 


Setores da Instituição
           
Sessão Sergipana: nesta sala são guardados livros, documentos, revistas e mídias (CDs, fitas VHS, microfilmes, DVDs) referentes à história e a cultura do estado de Sergipe. 





Hemeroteca: possui mais de 1.000 volumes de jornais publicados em Sergipe. Embora existam 12 volumes de folhas editadas no século XIX, a grande parte é do século XX, expressando várias tendências político-ideológicas e interesses diversificados. Alguns volumes mais antigos estão impedidos de consulta em face do seu precário estado de conservação.












Biblioteca: abriga em seu interior um vasto acervo de obras referentes a diversas áreas do conhecimento, seja eles publicações nacionais ou estrangeiras. Além disso, dispõe de periódicos, jornais do séc. XIX e XX, revistas e os fundos de pesquisa na qual contém uma gama de documentos.



 
Pinacoteca: O acervo da Pinacoteca é formado por retratos de personagens sergipanos, executados por artistas locais e obras de artistas brasileiros que freqüentaram a Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro. São cerca de 140 quadros expostos em mostras temporárias de acordo com temática pré-estabelecida.





Museu: denominado “Galdino Bicho”, em função de uma homenagem ao artista sergipano Galdino Guttman Bicho (1885 – 1955) que doou boa parte de seu acervo ao IHGSE. O museu constituiu-se em um acervo variado. Os artefatos da cultura material são apresentados como fragmentos da História de Sergipe, dispostos em módulos temáticos.
 
 Fuzis, baionetas e balas de canhão fabricados na Alemanhã - 1906, empregados pelos Exército Brasileiro




 Bandolim, Chave entregue ao rei Mômo, peças em porcelana


 Capacetes alemão (ferro) e americano (plástico), bandeira nazista e lenço fascista escrito "Dulce", todos colhidos durante a 2º guerra mundial pelos pracinhas da F.E.B

Urna funerária indígena, colhida na missão de Japaratuba, e Ossoário pertecente a um membro de uma importante família sergipana - Séc. XIX



           Sala da presidência: é onde o presidente do IHGSE fica alojado e recebe seus convidados. O atual presidente do instituto é o Prof. Samuel Barros de Medeiros Albuquerque – Gestão 2010.


            Secretaria do IHGSE: local aonde se resolve a parte burocrática da instituição.
           
Auditório – Gov. Lourival Baptista: localizado no 1º andar do prédio. É o salão do IHGSE, no qual é palco de diversas solenidades.


Reserva Técnica e Laboratório de Restauração: ocupada por um estagiaria de museologia, é realizada restaurações de documentos, quadros, e de outros objetos e  esculturas de personalidades como: Gumerssindo Bessa, Silvio Romero, Luiz Garcia, Augusto Leite. E também ficam guardados alguns quadros, pois devido o pequeno espaço da pinacoteca, sempre há uma rotatividade nas exposições.
 



          A visita foi muito proveitosa, pois passamos a conhecer mais sobre os lugares que guardam a memória material da cultura sergipana. É de suma importância que esses lugares disponham de recursos para continuar prosseguindo seus trabalhos de preservação dos documentos, cujas gerações futuras possam disfrutar das riquezas protegidas por essas instituições.


             Obs: O horário de funcionamento do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe compreende-se da seguinte maneira: de segunda à sexta, das 8 hrs às 12 hrs da manhã; das 14 hrs às 18 hrs da tarde. E pelo sábados, das 9hrs até o meio dia.