Vista aérea da Casa da Torre - Google Earth
Realizada no dia 23/03, a excursão com
finalidade de aula prática ministrada pelo prof. Antônio Lindvaldo Souza
(DHI-UFS), da disciplina Temas de História de Sergipe I, teve como objetivo
visitar e compreender de forma didática a história da tão conhecida Casa da
Torre – Castelo de Garcia D’Ávila – que por sinal é o único castelo de estilo
medieval da América Latina. Houve a participação dos alunos da citada
disciplina para assistir a aula.
Depois de mais de quatro horas de
viagem, a chegada ao Parque Histórico Garcia D’Ávila, lugar onde está
localizado o Castelo ocorreu as 10:48min. O professor Antônio Lindvaldo Souza,
nos orientou a formar uma fila indiana, para facilitar a entrada no parque. Já
dentro, logo na entrada, existem dois quadros, um mostra o castelo, e o outro
era uma representação da época de Garcia D’Ávila. Neste local também encontra-se
utilitários com valor arqueológico. Mais a frente existe uma maquete do
Castelo, e a seu redor mais alguns quadros ilustrativos.
A aula foi realizada num saguão
localizado na própria fundação Garcia D’Ávila, onde o prof. Antônio Lindvaldo
falou um pouco sobre a história do proprietário de terras Garcia D’Ávila, e da
construção da Casa da Torre: sua construção foi iniciada em 1551 pelo
latifundiário Garcia D’Ávila (considerado um dos maiores latifundiários que já
existiu no mundo, tendo como área de propriedade total avaliada em mais de
800.000 Km2). Foi concluída no ano de 1624 por seu neto, chamado
Francisco Dias D’Ávila. Está localizada no alto de um morro, com posição
estratégica voltada para o mar da Praia do Forte, servindo como uma
casa-fortaleza e também como farol, auxiliando embarcações que chegavam na
costa. É considerado patrimônio histórico nacional. É tombado pelo IPHAN desde
1938, tendo como número de tombamento 47. Considerada também a primeira grande
edificação portuguesa no Brasil. Garcia D’Ávila teve importante papel na
conquista e colonização de Sergipe, na deflagração na chamada Conquista de
Sergipe – 1590. Expandiu a criação de gado no território sergipano, e foi da
Casa da Torre que as missões jesuíticas partiram para catequizar os índios.
Após a aula, fomos para uma árvore
centenária chamada Figueira-Brava, tivemos uma outra aula, e depois fomos
liberados para tirar fotos das ruínas do castelo, no intuito de aprimorar o
olhar fotográfico do aluno.
Terminada a visita na fundação Garcia
D’Ávila, fomo almoçar na orla da praia do forte. Depois, fomos liberados para
desfrutar das belezas locais.
A viagem foi encerrada às 17 horas da
tarde, chegando em Aracaju por volta das 21 horas da noite.
É importante frisar os benefícios da
aula prática aliada às excursões, pois mostra ao aluno outras formas de ensino-aprendizagem,
fugindo do pragmatismo da sala-de aula, ao molde do ensino à base do quadro e giz.
Obs: todas as fotos expostas são do acervo pessoal de Marcus Vinicius G. da Fonseca