Ocorrida
no dia 21/09 às 9 horas da manhã, a visita compreendeu os domínios do chamado
“centro antigo de Aracaju”, que engloba a Rua São Cristóvão, a Praça General
Valadão, Rua Ivo do Prado (antiga Rua da Aurora), Rua Laranjeiras, todas elas
situadas no espaço denominado “Quadrado de Pirro”, e a Praça Fausto Cardoso.
Inicialmente nos deslocamos para
a Praça General Valadão, próxima a Praça Fausto Cardozo, onde o professor Antônio
Lindvaldo fez uma explanação sobre o início de Aracaju, de seus períodos
iniciais até a situação em relação a preservação de prédios históricos no centro
de Aracaju, com destaque para o prédio da Alfândega.
O prédio da Alfândega demonstra
bem a situação para qual Aracaju foi construído, afinal ao contrário de outras
cidades que tinha a Igreja como prédio de destaque no desenvolvimento inicial
em Aracaju o prédio da Alfândega se localizava bem no centro do projeto,
demonstrando assim a influência dos portos e do comércio no desenvolvimento de
Aracaju.
A seguir, pegamos a Avenida Ivo do Prado, antiga
Rua da Aurora, em direção à Rua Laranjeiras. Nesse percurso, vimos como fora
transformada a paisagem urbanística da Avenida e da Capital sergipana ao longo
do séc. XX aos dias atuais. Os prédios existentes na Avenida, de origem
comercial, simbolizavam o poderio dos industriais e comerciantes da época, como
a Casa A & Fonseca, hoje, infelizmente, abandonada e entregue aos bichos.
Na Rua Laranjeiras, vimos o prédio da Igreja São
Cristóvão, primeira igreja construída na Capital, em meados de 1855, marco na
formação urbanística da cidade, dentro do chamado “Quadrado de Pirro”.
Após essa contemplação à igreja, seguimos em frente
rumo à Praça Fausto Cardoso, projeto arquitetônico-artístico de destaque na
época do discurso modernizador da capital (1910-1930) e a pouco tempo
restaurada, e localizada quase em frente, a Ponte do Imperador. Na Praça
aconteceu um episódio famoso da política sergipana: o assassinato de Fausto
Cardoso pelos filhos de Olímpio Campos. Fora Fausto alvejado nas escadarias da
antiga Assembléia Legislativa de Sergipe, e ferido, levado para sua casa (hoje
atual Caixa Econômica Federal). Seus restos mortais foram colocados num jazigo
onde fica um monumento em sua homenagem no ponto central da Praça.
A visita finalizou-se às 11 horas da manhã de
sábado.
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